Saúde mental nas empresas:

O papel da liderança e como preparar seus gestores para lidar com essa realidade.

7/18/20253 min read

A saúde mental deixou de ser um tabu nas organizações. A pandemia acelerou um movimento que já se anunciava: o aumento de quadros de ansiedade, burnout, depressão e outros transtornos emocionais nas equipes.

Hoje, liderar pessoas vai muito além de metas e resultados. Exige preparo emocional, empatia e uma nova consciência sobre o cuidado com o outro, principalmente por parte dos gestores que estão na linha de frente das relações humanas nas empresas.

Mas como preparar esses líderes para lidar com algo tão delicado, complexo e, muitas vezes, invisível?

Por que esse tema precisa ser prioridade?

Segundo dados da OMS e de diversas pesquisas brasileiras, os transtornos mentais são uma das principais causas de afastamentos no trabalho. O aumento de casos relacionados ao esgotamento profissional, crises de ansiedade e sofrimento emocional vem exigindo ações concretas por parte das empresas e não apenas iniciativas pontuais.

Ignorar o problema ou tratar a saúde mental apenas como “tema de campanha” pode gerar impactos graves, como:

  • Ambiente de trabalho tóxico ou insensível

  • Afastamentos e alta rotatividade

  • Desmotivação e queda de performance

  • Riscos jurídicos e danos à reputação da marca empregadora

O papel da liderança no cuidado com a saúde emocional

A liderança é um ponto-chave nesse cenário. Não porque o líder deva atuar como psicólogo, mas porque é ele quem primeiro percebe os sinais de mudança de comportamento, queda de rendimento ou sofrimento emocional na equipe.

Contudo, muitos gestores não se sentem preparados para agir nessas situações. Sentem medo de dizer algo errado, de ultrapassar limites ou de se envolver demais. Isso é compreensível e, é exatamente por isso que eles precisam de formação adequada.

O que todo líder precisa desenvolver

Um líder bem preparado deve ser capaz de:

  • Reconhecer sinais de alerta (mudanças comportamentais, ausências, isolamento)

  • Acolher com escuta ativa e respeito, sem julgamentos

  • Entender seus limites de atuação e quando acionar o RH ou profissionais de saúde

  • Evitar reforços de estigma ou negligência

  • Atuar com empatia sem comprometer sua própria saúde emocional

  • Contribuir para um ambiente seguro e aberto ao diálogo

Essas habilidades não surgem por acaso. Elas precisam ser desenvolvidas por meio de formações estruturadas, baseadas em conhecimento técnico e experiências reais.

Presença Plena: um programa para formar líderes conscientes e preparados

Pensando nesse desafio, a WeRH Consultoria, em parceria com a Dra. Débora Ferraz (psiquiatra, mestre e doutora em medicina) e Bruna Brino (especialista em Análise do Comportamento Aplicada – ABA) criou o Presença Plena: um programa voltado à formação de lideranças com foco na saúde emocional dos times.

Por meio de uma jornada de aprendizado sensível e profunda, os líderes são conduzidos a:

  • Compreender o impacto da saúde mental nas relações de trabalho

  • Refletir sobre suas próprias posturas e limites emocionais

  • Discutir casos reais com o apoio de especialistas experientes em saúde mental

  • Desenvolver práticas de cuidado, escuta, encaminhamento e acolhimento

  • Fortalecer a confiança, a escuta e a humanização da gestão

  • Reconhecer também seus próprios limites e sinais de esgotamento emocional — afinal, líderes também adoecem e precisam de suporte

O programa considera, de forma integrada, o cuidado com a equipe e também com quem lidera, oferecendo espaço para escuta, acolhimento e reflexões que ajudam o gestor a sustentar sua função de forma saudável.

Contar com profissionais como a Dra. Débora Ferraz, que une experiência clínica e acadêmica à vivência corporativa e Bruna Brino, cuja atuação em ABA traz uma abordagem comportamental prática e estruturada, agrega profundidade técnica e sensibilidade ao processo de formação.

Cuidar da saúde mental é uma decisão estratégica

Cuidar das pessoas deixou de ser “gentileza” e passou a ser estratégia organizacional. Empresas que desejam manter talentos, preservar sua cultura e gerar impacto positivo precisam investir no preparo de quem lidera.

Quando o líder está bem informado e emocionalmente preparado, ele se torna um agente de transformação dentro da organização. Ele sabe ouvir, acolher, respeitar e, quando necessário, encaminhar da forma correta. Essa postura constrói vínculos, fortalece a confiança e protege todos os envolvidos, inclusive a própria empresa.

Quer saber como implementar o Presença Plena na sua organização?

O programa pode ser personalizado de acordo com a realidade da sua empresa, respeitando seu momento, cultura e necessidades específicas.

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WeRH Consultoria
Cuidar de pessoas é também preparar quem cuida